"Editorial"VOTO LIMPO, CARA POLÍTICA DO MUNDO TERIA OUTRO FORMATO

Se a eleição fosse absolutamente limpa – transparente – aqui, em São Paulo, Estados Unidos e Alemanha? As vitrines exibiriam as caras que aparecem hoje na tela, prometendo prender, humilhar e arrebentar, passando por cima dos rigores das leis? As candidaturas cresceriam de tamanho ou sumiriam do mapa por desinteresse dos salvadores da pátria?
O poder econômico e a corrupção abrem a lista dos males que representa a política para a humanidade. Exemplo de democracia, os americanos sempre terminam a disputa do voto na Justiça com denúncias de marmeladas. Em toda corrida aqui, o Tribunal Superior Eleitoral é acionado para resolver questões que, muitas das vezes, mudam o resultado das urnas.
Jogo sem sujeira, a escalação do time seria modificada, imediatamente no primeiro treinamento dos jogadores. Depois, na segunda safra, as coisas vão se equilibrando até sair as estrelas escolhidas, vindas da base. Decepcionado, Dilton Simões saiu de campo e fora da linguagem dos sabidos, Fernando Barreiros preferiu desistir do projeto e voltar pra casa.