As mudanças de posições, chamadas de incoerência, viraram acontecimentos naturais no cotidiano da política, muitas vezes injustas com os corretos. Hoje no PL, amanhã no PSD, depois no PSL e assim vai enchendo a biografia de fatos que, no futuro, aparecerão na vitrine.
Agora elogiando, jogando confetes nos aliados, na segunda-feira, de repente, se transformam em cafajeste, caminhando do outro lado da calçada. O que era bonito, elegante, charmoso, discurso firme e bem estruturado, passa a ser feio, nojento, maloqueiro e desonrado.
Voto é um produto que ampara os desprotegidos? Absolutamente negativo porque, quem vive lá dentro, sabe se tratar de um instrumento manipulado, criado para beneficiar profissionais que se especializam a falar o que não é verdade, de cara dura, sem piscar os olhos.
Vereador mais de 100% oposição, criticando até o vento da respiração humana, esfriava quando tinha uma “conversa reservada” com emissários do prefeito. Voltava à tribuna com o argumento de que “resolvi dar outra oportunidade ao governo”, saindo da linha de Lamenha Filho, Afrânio Lages e Arnon de Mello.